Turismo como receita de desenvolvimento

Foto: Carlos Serra. Gorongosa - Sofala


Se Moçambique deseja realmente crescer deverá apostar em áreas como o turismo. E tem potencial para o efeito, pois enganados não estariam os participantes dos agentes do turismo que assim defendem, sobretudo por viverem esta situação de perto.
E pela relevância do assunto, este foi um dos elementos mais frisados nas celebrações do Dia Mundial do Turismo, 27 de Setembro, que decorreu sob o lema "Turismo e Paz". aliás, o próprio evento visa impulsionar o sector turístico no país, apresentando-o não apenas como uma fonte de crescimento económico, mas também como um pilar de paz e coesão social.
João Das Neves, vice-presidente da Associação de Viagens e Turismo de Moçambique (AVITUM), trouxe uma perspectiva optimista ao afirmar que após a pandemia o sector está se recuperando e regista um aumento no volume de bilhetes emitidos. Para João Neves, é crucial investir na dinamização dos mercados e atrair turistas para os destinos prioritários, enfatizando a importância de uma abordagem colaborativa para competir no cenário global.
Vasco Manhiça, presidente da Federação Moçambicana de Hotelaria e Turismo (FEMOTUR), complementou que o futuro do turismo depende de uma acção coordenada entre o sector público, privado e a sociedade civil. O turismo, referiu, deve ser visto como grande catalisador do crescimento económico e promotor da paz.
(Por Rafael Langa)