Cada um tem o seu talento a manifestar-se de diferentes maneiras. Há, ainda assim, uma missão comum que nos é reservada, o cuidado extremo e zeloso para com o Planeta. Esta é a nossa casa e dessa realidade não escapuliremos. Além de tal impossibilidade, pesa-nos um grande sentimento de pertença.
Estamos sempre a correr de um lado para o outro. Não deitamos enquanto as forças não se esgotarem. Ignoramos um ditado famoso: a pressa é inimiga da perfeição. E nesta correria, inúmeros ruídos criamos e muito lixo geramos. Os contentores estão como um bêbado jogado ao chão e à procura de alento depois de vomitar sujeira.
E quando nos atentamos às prais, surge outra dor de cabeça. Que o digam, por exemplo, os Carlos Serra desta vida, que parecem seres incansáveis, quando os cansa a recolha de lixo na praia. Por vezes, pensamos fábulas, o que diriam os peixes se tivessem o dom de comunicar-nos o seu desagrado? Quantas mágoas guardam os mares? Sabe-se lá...
Facto é que em nós reside a esperança e o futuro. Em nós resplandece o brio do mundo, afinal cuidar da vida não é apenas uma tarefa, é um compromisso sagrado com o amanhã. Optamos pela sustentabilidade em vez da conveniência rápida, estamos tecendo os fios de um destino mais brilhante. E nós podemos...
Cada gesto ecoa através do tempo, como notas suaves de uma sinfonia eterna. Desde a simples decisão de recusar o plástico até a escolha de valorizar o orgânico, deixamos uma marca no tecido do universo, que ressoará para além da própria existência.
No mundo somos, sem dúvidas, passageiros. Ainda assim somos guardiões de um tesouro inestimável: o Planeta, um lar partilhado com vários outros seres.
Que neste Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de Junho, reflictamos sobre como cada acção pode ser um tributo à beleza da natureza e uma promessa de um amanhã mais verde e promissor.
(por MozaVibe)