A cantora moçambicana radicada em Portugal Selma Uamusse prepara-se para apresentar, em Novembro, em Lisboa, uma reflexão sobre o futuro, em forma de uma carta aberta.
O espectáculo marca a celebração dos 50 anos das independências das antigas colónias portuguesas em África e envolve uma nova geração de músicos, com a intenção de estreitar laços e promover a diversidade cultural.
O espectáculo não só homenageia os 50 anos das independências africanas, mas também aborda questões sociais relevantes.
Para essa proposta, Selma convidou cinco jovens cantoras afrodescendentes, nomeadamente Bárbara Wahnon, Nayr Faquirá, Ola Mekelburgh, Yeni Varela e Yeri Varela. Elas se juntam ao quarteto de cordas Active Mess e à Orquestra Geração, que trabalha com jovens de contextos sócio-económicos desafiadores.
Este espaço colaborativo será complementado pelos músicos que a acompanham regularmente, como Augusto Macedo, Gonçalo Santuns, Nataniel Melo e Milton Gulli. A artista A Garota Não, conhecida por sua abordagem às questões sociais, também se apresenta, trazendo uma nova composição para o evento.
Radicada em Portugal desde a infância, Selma Uamusse tem um histórico musical diversificado, que inclui gospel, rock e jazz. Responde pelos álbuns “MAti”, de 2018, e “Liwoningo”, de 2020, com canções em português, inglês e línguas moçambicanas.
(Por MozaVibe)
