
Maputo foi recentemente palco do recente lançamento do SPhIRhA, um projecto regional que visa reforçar os institutos nacionais de saúde pública na área da saúde sexual e reprodutiva.
A iniciativa abrange Moçambique, Botswana, Zimbabwe e Ruanda, e conta com o apoio da Suécia, através da Agência de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (SIDA).
Alinhada com os compromissos regionais e continentais, em particular com a Estratégia do Centro Africano para Prevenção e Controlo de Doenças (AFRICA CDC) e com a Cooperação para o Desenvolvimento em Saúde, responde a uma realidade preocupante, marcada por desafios persistentes na saúde sexual e reprodutiva.
O lançamento ocorre num contexto em que estes países enfrentam desafios persistentes como gravidezes na adolescência, casamentos prematuros, mutilação genital feminina, mortalidade materna elevada e abortos inseguros.
Segundo o secretário permanente do Ministério da Saúde, Ivan Manhiça, embora se registem avanços, persistem desafios como gravidezes na adolescência, casamentos prematuros, mutilação genital feminina, elevada mortalidade materna, taxas de natalidade elevadas e abortos inseguros.
“A reversão destes desafios exige acções multissectoriais, sustentadas por evidência científica e baseadas em abordagens inovadoras, comprovadas e adaptadas ao nosso contexto socioeconómico”, frisou Manhiça, acrescentando que se espera que o SPhIRhA se torne uma referência regional e internacional.
Com duração de cinco anos, o projecto foi desenvolvido a pedido das instituições nacionais e resulta de mais de 15 anos de cooperação técnica.
Para a Embaixadora da Suécia, Mette Sunnergren, o SPhIRhA representa um avanço vital na promoção dos direitos sexuais e reprodutivos, essenciais para o desenvolvimento sustentável e a igualdade de género.
(Por Rafael Langa)