Ruby - opção de hospedagem com arte em Nampula

Um espaço idealizado para valorizar a cultura moçambicana | Foto: DR

Se pretende visitar a cidade de Nampula, temos um lugar especial que não pode deixar de conhecer. Um espaço perfeito para quem busca lazer e uma imersão cultural, promover interações e entrar em contacto com a cultura, a alma e os sentimentos.

Localizado no coração da cidade, na rua Filipe Samuel Magaia (antes Rua das Flores), Ruby é um guesthouse que surgiu com o propósito de receber pessoas que tenham interesse cultural, ou seja, uma oportunidade para que os visitantes “respirarem” cultura. Facto curioso é que no espaço não tem uma televisão, mas tem livros espalhados em todos os andares e quartos.

Num espaço decorado com madeira, idealizado para valorizar a cultura moçambicana e todos os aspectos ligados aos hábitos locais, os hóspedes podem interagir com a o espaço enquanto infra-estrutura, sentido-se em casa, mas também terem acesso às actividades culturais com artistas e criativos de diferentes áreas. Espera-se com essa forma de acolhimento, impulsionar a dinâmica cultural da cidade de Nampula.

 

Qualquer dia é bom dia para visitar o Ruby!

 

Quem visita o Ruby tem a oportunidade de viver experiências culturais

 

Aberto ao público em geral, com uma programação para todos os gostos, quem visita o Ruby se beneficia de eventos que, diferente de outros lugares, onde as atracções são reservadas apenas para o fim de semana, acontecem todos os dias da semana.

Mas não é só de cultura enquanto arte. Até cuidar da saúde mental, como uma cultura de bem-estar. Logo no início da semana, às segundas-feiras, é promovida uma sessão de Yoga para quem procura relaxar e começar a semana com o “pé direito”. Já as terças-feiras, são dedicadas às sessões de meditação que também traz alguma introspecção e relaxamento. Entre uma quarta-feira e outra, quem visita o Ruby, tem a oportunidade de viver uma experiência de literatura, onde os participantes são convidados a trazer os seus poemas, textos ou livros que gostam e dispõem de um tempo para leitura; essas sessões de leitura em grupo são acompanhadas de comentários sobre os livros e debate sobre diferentes temas de interesse, com participação, sobretudo, de jovens.

Nas portas do fim de semana, as quintas-feiras, são reservadas para a projeção de filmes, na sua maioria, africanos, para conferir mais protagonismo ao cinema do continente que está em desvantagem competitiva, se comparado com a indústria americana, por exemplo. Os eventos das sextas-feiras são mais diversificados, variam entre saraus culturais com declamação de poesia, música, dança, em algumas oportunidades para sessões de karaoke para quem quiser se soltar. Também, há espaço para quem toca violão, faz poesia e até apresentação de peças teatrais.

Para um futuro, que se espera breve, o Ruby pretende melhorar o espaço como forma de criar maior aconchego e acolher os hóspedes e visitantes, da melhor forma possível. Uma das estratégias é a reactivação da pousada na Ilha de Moçambique, para fazer a ponte entre o litoral e a ilha, podendo assim, estender os eventos para as duas cidades.

 

Ruby é uma casa de arte e de cultura que a pessoa tem o privilégio de poder dormir nela. Temos um grande prazer em receber quem seja amante de arte e, depois, não existe um ser humano que não tenha uma veia artística, mesmo que ela não seja explorada ou que apareça. Todos nós temos um sentido artístico e o Ruby é um espaço para arte. É um espaço onde alguém vem para descansar. Um espaço com o aconchego da casa de mãe”, assim nos descrevem os mentores do espaço.