Um texto dedicado às raparigas

Foto: Freepik

Nós sonhamos sempre, por vezes, acordados. Queremos diversas coisas e jamais paramos de sonhar. Sonhem, sonhem bem alto e inspirem-se. Olhem à vossa volta e na sua própria condição de vida e perguntem: quem sou eu? O que quero ser? Como faço para ser? Onde quero chegar? E, tendo lá chegado, o que farei com toda a materialização do que alcancei?

Existem mulheres que já atingiram os sonhos pelos quais vocês almejam. Que já são o que vocês querem ser. Inspirem-se nelas, procurem ler sobre os feitos delas, isso já é um caminho meio andando, a roda já está feita, busquem inspiração nelas, independentemente de qual área estejam. Pode ser um familiar, uma amiga, uma colega de trabalho, uma celebridade, uma profissional de alguma área. Se ela te inspira busque saber mais e ler sobre essa mulher.

Tudo o que queremos ser há quem provavelmente já é. O que queremos realizar há quem já realizou. O que buscamos há quem já achou. A grande tarefa é sabermos a quem nos inspirar, nos guiarmos. Sonhar no vazio pode ser um risco. O risco de que tudo não passe de uma ilusão. Sonhar no vazio significa não ter referências, significa esperar invés de correr atrás. E correr atrás é preparar-se. Formar-se, capacitar-se, socializar e sempre que surgir um espaço, mostrar-se confiante e no seu melhor.

Sabe, aquele ditado que diz : diz-me com quem andas, saberei quem és?

Então diz-me em quem te inspiras e com o quê sonhas, saberei quem tu és e no que te podes tornar.

Se te inspiras na Lurdes Mutola, procure conhecer a história dessa mulher, das suas lutas, fracassos, vitórias, do processo para ser o que realmente te inspira. Só conhecendo-a, sabendo do processo dela, ganharás a energia extra para superares todas as impossibilidades e serás a campeã olímpica dos desafios que te propões. Isto é, seja o que tu fores, terás chegado com paixão, esforço e dedicação.

(Por Tanuja Viriato)