GAIN melhora conservação de peixe 

Foto: Fátima João

O projecto “Melhorando o Consumo de Alimentos de Origem Animal”, implementado pela GAIN (Global Alliance for Improved Nutrition) com o apoio do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino dos Países Baixos, tem promovido melhorias significativas na segurança alimentar nas comunidades moçambicanas.

Recentemente, foram inaugurados novos armazéns de peixe seco nas cidades de Cuamba, Gurué e Nhamatanda, que têm transformado a forma como os vendedores armazenam e comercializam os seus produtos.

Essas novas infra-estruturas, equipadas com sistemas de isolamento térmico, permitem a conservação adequada do peixe seco, ajudando os vendedores a reduzirem perdas financeiras e a garantirem alimentos seguros para as comunidades.

Fátima João, vendedora no Mercado Municipal Nzero, em Nhamatanda, destacou que agora consegue conservar seu peixe por mais tempo, o que representa uma significativa redução nos prejuízos.

“Com este armazém construído pela GAIN, consigo conservar o peixe sem o misturar com outros produtos”, afirma Fátima, reflectindo sobre a mudança em sua realidade.

Além dos armazéns, o projecto também inclui a entrega de congeladores a vendedores como Delfina Cumbe, na Beira, que agora planeia expandir seus negócios para incluir frangos e seus derivados. Essa autonomia trazida pelo equipamento também contribui para a sustentabilidade dos seus negócios.

Bela Albino, vendedeira de peixe no Mercado Municipal de Gurué, expressou gratidão pelo impacto positivo do projecto. “Agora consigo conservar o peixe seco em condições ideais sem colocar em risco a saúde da minha comunidade.

Foto: Bela Albino

Com cerca de 500 vendedores beneficiados, o projecto da GAIN não só fortalece a segurança alimentar, mas também transforma a vida de muitos empreendedores locais, promovendo um futuro mais saudável e sustentável para as comunidades.

As repercussões do projecto são claramente visíveis na forma como ele tem contribuído para a dignidade e a sustentabilidade dos meios de subsistência dos vendedores de alimentos, fazendo uma diferença tangível na vida de muitos moçambicanos.

(Por Renaldo Manhice)