Mais edifícios no catálogo do Património Nacional

CCFM - Divulgação

Os edifícios são belos e icónicos. Chamam a atenção de qualquer um que as aprecia. Contemplá-los é quase uma obrigação, afinal a sua beleza é tão atraente quanto irresistível. E quando tentamos saber um pouco mais sobre eles, descobrimos que são históricos, mais “velhos” que muitos habitantes de Moçambique e, por isso, já mereciam o título de Património Nacional.
São eles a Biblioteca Nacional de Moçambique (BNM) e da Igreja Santo António da Polana (também conhecida como Igreja da Polana) e do Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM), na cidade de Maputo.
O governo acabou de valorizá-los ainda mais o seu estatuto, ao declará-los Património Cultural Nacional no fim da XX sessão do Conselho de Ministros. Os três edifícios passam a ser protegidos pelo Estado. A decisão, justificam as autoridades, visa garantir a manutenção da integridade, autenticidade e valores associados daqueles edifícios, bem como evitar a sua destruição ou alteração não autorizadas.
A BNM e a Igreja da Polana passam à categoria de patrimónios culturais de classe A, enquanto que o CCFM, ganha a categoria de classe C.

LOCAIS DE INTERESSSE TURÍSTICO

Foto: Biblioteca Nacional de Moçambique - Divulgação


Trata-se de locais e históricos e de alto interesse turístico. Por um lado. a Biblioteca Nacional de Moçambique, o mais antigo espaço de leitura do país, foi erguida em 1904 para albergar a então Repartição da Fazenda.
Foi projectado pelo arquitecto Mário Veiga e acolheu a biblioteca municipal em 1961. Situa-se na Avenida 25 de Setembro e é também responsável pelo sistema do depósito legal de Moçambique.

Por outro, a Igreja da Polana é um edifício emblemático do estilo de arquitectura modernista, construído em 1962. A paroquia desdenhada pelo arquitecto Nuno Craveiro Lopes. Concluída em 1962, destaca-se por se expressar no sentido unitário da matriz circular e da sua simbólica sub-divisão geométrica.

Igreja da Polana - Divulgação

Já o CCFM é um espaço cultural dedicado à criação artística, à promoção da arte contemporânea moçambicana e ao encontro das culturas francófonas e moçambicanas. Foi inaugurado em 1995 sobre as ruínas do antigo Hotel Clube construído em 1896.
(Por MozaVibe)