O Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM), em Maputo, celebra, em Julho de 2025, três décadas de existência. Para assinalar este importante marco, serão realizados vários eventos multidisciplinares ao longo do ano, destacando o seu percurso na promoção da arte e no reforço do diálogo com os países francófonos.
As celebrações coincidem com os 50 anos da independência nacional e incluirão espectáculos e exposições que abordam a história contemporânea de Moçambique. O programa prevê, ainda, formações técnicas em áudio-visual, residências artísticas e iniciativas de mobilidade profissional, bem como projetos de restauro patrimonial na Ilha de Moçambique, Nampula, em parceria com o Ministério da Educação e Cultura (MEC).
José Queirós, director do CCFM, revelou que um dos principais focos será dar visibilidade aos artistas das províncias do centro e norte do país, promovendo uma maior integração com aquele espaço cultural. As festividades contarão ainda com a presença de artistas de países africanos de língua portuguesa, que celebram a independência no mesmo ano que Moçambique.
Inaugurado em 1995, o CCFM tem sido um ponto de encontro de intercâmbio cultural e de colaboração entre Moçambique e França.
(Por Nagel Mungói)
