Cientistas conseguiram, pela primeira vez, produzir células estaminais do sangue humano em laboratório, um avanço que poderá revolucionar o tratamento de cancros como a leucemia e o linfoma.
Estas células, derivadas do próprio paciente, podem reduzir o risco de rejeição e a dependência de doações externas, problemas comuns nos tratamentos actuais.
O processo envolve a reprogramação de células do sangue ou da pele em células estaminais pluripotentes, capazes de se transformar em qualquer célula do corpo. Em apenas duas semanas, estas células são convertidas em células estaminais do sangue, que foram testadas com sucesso em ratos, produzindo medula óssea funcional em metade dos casos.
Este método, descrito num estudo publicado na Nature, ainda enfrenta desafios, como a variabilidade na produção das células. A investigação continua para melhorar a consistência e eficácia deste tratamento inovador, que pode trazer nova esperança no combate aos cancros do sangue.
(Por Mozavibe/ZAP)