Álvaro Taruma na final do Prémio Oceanos

Foto: Álvaro Taruma

O poeta moçambicano Álvaro Taruma é um dos dez finalistas da edição de 2024 do Prémio Oceanos, um dos mais relevantes da língua portuguesa.

Taruma disputa na categoria de poesia com “Criação de Fogo”, uma obra que retrata em seus poemas o fogo como capaz de criar e destruir, relacionada às guerras em curso no mundo tanto em Cabo Delgado em Moçambique, quanto as batalhas diárias que enfrentamos que busca de dignidade segurança e justiça social.

Na categoria de prosa, foram selecionadas as obras “Certas Raízes” de Hélia Correia, “Os Infortúnios de um Governador nos Trópicos” de Germano Almeida, “Caminhando com os Mortos” de Micheliny Verunschk, “Outono de Carne Estranha” de Airton Souza e “Meu Irmão, Eu Mesmo” de João Silvério Trevisan.

Em poesia, para além do poeta moçambicano incluem a lista dos finalistas as obras “Uma Colheita de Silêncios” de Nuno Júdice, “Limalha” de Rodrigo Lobo Damasceno, “Perder o Pio a Emendar a Morte” de José Luiz Tavares e “Uma Volta pela Lagoa” de Juliana Krapp.

Os organizadores do Oceanos destacaram em comunicado que “essa etapa do Oceanos evidencia o caráter plural e internacional do prémio, revelando também uma vasta diversidade temática e estilística”. Os vencedores serão conhecidos a 5 de dezembro no auditório principal do Itaú, no Brasil, e receberão um prémio total de 300 mil reais.

Realizado através da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), o Prémio Oceanos é uma das principais premiações literárias em língua portuguesa, com o patrocínio do Banco Itaú e apoio de instituições como a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas da República Portuguesa, Itaú Cultural, Biblioteca Nacional de Moçambique, Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde, além do apoio institucional da CPLP. A premiação é administrada pela Associação Oceanos em parceria com o Itaú Cultural.

(Por MozaVibe/Catalogus)