Deficientes enfrentam desafios adicionais na preparação e resposta às catástrofes climáticas no país. Este cenário resulta sobretudo da sua exclusão dos processos de tomada de decisão e dos planos e políticas que abordam e previnem a destruição causada por calamidades naturais.
Esta constatação é da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), que para ajudar a combater este fenómeno criou o projecto USAID RECADO.
O projecto, de acordo com aquela entidade, reforçará a resiliência dos deficientes e o envolvimento das Organizações de Pessoas com Deficiência (OPDs) nas acções de mudanças climáticas através de esforços de advocacia a todos os níveis do governo, produção e disseminação de informação inclusiva e actividades de capacitação em mudanças climáticas inclusivas.
A iniciativa, que se estende até 2026, tem como foco as províncias de Maputo, Nampula e Sofala, sendo implementada em parceria com o Fórum das Associaçção Moçambicanas de Deficientes (FAMOD), a Associação dos Cegos e Amblíopes de Moçambique (ACAMO), a Associação dos Deficientes de Moçambique (ADEMO), estruturas governamentais e outras organizações da sociedade civil.
A USAID refere que a actividade melhorará, por exemplo, os sistemas inclusivos de preparação para emergências e alterações climáticas no país e capacitará as pessoas com deficiência através da produção de programas de TV inclusivos, vídeos educativos e podcasts sobre a Acção Climática Inclusiva para a Deficiência (DCA).
(Por MOZAVIBE)